Cerca de 550 detentas foram presenteadas em São Paulo. Em Belo Horizonte (MG), a escritora Cristiane Cardoso entregou o best-seller às mulheres presas
Para celebrar o Dia internacional da Mulher, comemorado nessa última sexta-feira (8), as voluntárias ‘Bigsister’, do Godllywood, juntamente com o grupo IURD nos presídios, se reuniram no Centro de Progressão Penitenciária Feminino (CPP) Maria Cardoso Oliveira, no Butantã, em São Paulo, para distribuir 550 livros “A Mulher V”. Todos os exemplares foram acompanhados também de pacotes de chocolate e rosas.
Na capital mineira, a escritora Cristiane Cardoso, autora do beste-seller, e várias voluntárias distribuíram a obra para as detentas do Centro de Referência à Gestante Privada de Liberdade, em Minas Gerais, onde houve também a distribuição de kit's de higiene.
Além da visita na capital paulista, mais voluntárias visitaram, simultaneamente, detentas em Belo Horizonte, Salvador, Goiânia e outros estados. Durante a visita, foi realizada uma reunião, que contou com a presença de aproximadamente 600 internas, conduzida por Elizabeth Marques, responsável por todo esse trabalho em São Paulo. “Nesse dia tão especial, nós escolhemos estar aqui com vocês, mulheres que a sociedade não valoriza, mas que possuem um imenso valor para Deus e para nós”, salientou.
Além de destacar a importância da mulher, as internas tiveram a oportunidade de entender que poderiam adquirir uma liberdade interior, ainda que presas fisicamente. Liberdade essa, que só o Senhor Jesus pode dar, por meio de uma entrega sincera de cada uma. Além do direcionamento foi efetuada uma oração para ajudá-las a adquirir essa independência de sentimentos negativos, como mágoa e desespero, pedindo ao Espírito Santo a paz e força que tanto necessitam.
Em agradecimento à visita e doação, as detentas fizeram uma apresentação com música e dança, em forma de reconhecimento ao trabalho realizado pela IURD. Ao término, as voluntárias ficaram à disposição para atender e orar por alguma necessidade particular daquelas mulheres.
Quem quer ser transformada
Em meio a tantas histórias, uma das detentas que procurou as voluntárias foi Sônia, uma boliviana que está prestes a completar seu nono mês de gestação, e que perdera totalmente o contato com a família. Atingida por uma enorme dor, sem nenhuma notícia de seus filhos e marido, ela procurou ajuda, crendo que Deus pode fazer algo para mudar sua situação.
Outro caso foi a jovem Kelly, que estará em liberdade em menos de um mês. Ela relatou que decidiu ser diferente, cansou da prática de atitudes erradas e, ao sair da prisão, tomará outro rumo para a sua vida.
fonte: arcauniversal
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