sábado, 22 de janeiro de 2011

Saiba como devolver o dízimo corretamente

Muitos cristãos não prosperam porque acabam devolvendo o dízimo de forma errada 


Abaixo, seguem alguns esclarecimentos de dúvidas a respeito do dízimo. Fique atento para que você não cometa nenhum equívoco.

Como o empresário deve dar o dízimo?

O dízimo dos empresários não é calculado como o dos funcionários; é bem diferente e algumas considerações devem ser ponderadas, a fim de evitar erros e, consequentemente, futuros problemas de ordem financeira à empresa. O dízimo do empresário deve ser retirado do pró-labore ou do lucro da empresa e não do faturamento bruto mensal. Esta atitude pode provocar danos irreparáveis na estrutura da empresa ou impedi-la de crescer.

Como deve ser o dízimo do autônomo?

De um modo geral, quem trabalha por conta própria deve sempre tirar do faturamento mensal ou semanal as despesas com matérias-primas e produtos adquiridos; somente do que for considerado lucro deve tirar o dízimo. Essas deduções são necessárias para que haja equilíbrio na vida do trabalhador.

Quando se tira o dízimo do valor bruto arrecadado, pode-se estar cometendo o erro de dar o dízimo daquilo que não é lucro.

Como deve ser o dízimo do funcionário?

Todos os funcionários devem atentar para os seguintes tópicos: salário, benefícios e deduções. O dízimo do salário do funcionário deve ser do valor bruto mensal e não do valor líquido, vejamos o porquê. Do salário do funcionário são descontados, o INSS - que dá direito a hospitais da rede pública e à aposentadoria; plano de saúde; vale-refeição e outros, que não são despesas, e sim, benefícios utilizados pelo funcionário. Às vezes, ocorrem deduções do Imposto de Renda, para quem ganha acima de determinado valor, mas esse imposto também é considerado um benefício, pois, geralmente, é restituível quando se tem dependentes.

O funcionário tem que tirar o dízimo quando faz um vale?

Quando retira um vale no meio do mês, o dizimista tem duas opções: pode tirar o dízimo imediatamente e deduzi-lo no final do mês ou deixar para retirar tudo de uma só vez quando receber o complemento do salário. Cabe salientar que, ao tirar um vale, o salário a receber é menor no final do mês. Para evitar o descumprimento da fidelidade com Deus, é aconselhável tirar logo o dízimo para não acumular.

Quando se faz empréstimo é necessário tirar o dízimo?

Nos casos de empréstimos não é necessário retirar o dízimo, pois o pagamento das parcelas do financiamento deve sair de uma fonte de renda da qual já tenha se tirado o dízimo.

Deve-se dar o dízimo do vale-transporte?

Neste caso, é importante conhecer o mecanismo desse benefício. O vale-transporte é descontado em folha pelo valor correspondente a 6% do salário. Assim, o dízimo sobre esse benefício deverá ser calculado sobre o que exceder os 6%, que se torna um montante de lucro excedente. É aconselhável consultar o seu próprio contra-cheque ou se dirigir ao Departamento Pessoal da empresa em que trabalha para a verificação do valor descontado.

Como deve ser o dízimo de quem não trabalha?

Dízimo é sempre dez por cento das rendas salariais, dos lucros empresariais ou mesmo de trabalhos sazonais, temporários ou de quem recebe mesadas.

No entanto, nunca se deve dar o dízimo daquilo que não pertence ao cristão. Por exemplo: a mulher recebe do marido dinheiro para fazer as compras do mês, e dali tira o dízimo em nome do marido. Podemos afirmar que essa atitude é errada. Não se pode dar o dízimo por outrem sem o seu devido consentimento, ainda que essa pessoa seja o marido.

Se o marido der à mulher uma quantia para que ela faça uso como quiser, aí sim deve-se tirar o dízimo, mas do dinheiro das compras ou prestações, não se deve tirar.

Como se deve dar o dízimo de bens vendidos?

Normalmente, o cristão, quando compra bens, móveis e imóveis, já compra com dinheiro dizimado. Neste caso não é necessário pagar o dízimo novamente, a não ser nos casos em que houver lucros, mas, cabe frisar que o dízimo deve ser retirado do lucro e não do valor bruto da venda. O dízimo do total da venda de bens deve ser retirado somente se o proprietário, na época da aquisição, comprou com dinheiro não dizimado, ou recebeu como herança de alguém. 

Amanhã publicaremos mais algumas respostas importantes para que não fique dúvida sobre a fidelidade para com Deus.

3 comentários:

OBREIROS THIAGO E PATRÍCIA disse...

são respostas importantes

valente disse...

muito bom alguns esclarecimentos de dúvidas

oliveira disse...

vou tirar minhas dúvidas sobre a fidelidade para com Deus

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